29 de jul. de 2013

O PMDB QUE EU QUERO - SÃO LEOPOLDO(Canoas, Esteio, Nova Santa Rita, Sapucaia, Vale do Cai, Paranhama e Sinos)


No dia 8 de agosto o Partido promoverá mais uma edição série de encontros O PMDB que eu quero. Desta vez a atividade ocorrerá em São Leopoldo. No encontro serão mobilizados correligionários dos 43 municípios das coordenadorias da Grande Canoas e Vales do Caí, do Sinos e do Paranhana. 

AGENDA
 
São Leopoldo
Data: 8/8/13 (Quinta-feira)
Coordenadorias da Grande Canoas, e Vales do Caí, Sinos e do Paranhana
Hora: 19h30
Local: Sociedade São Borja (Avenida São Borja, 2140) 

11 de jul. de 2013

As confissões de Pedro Simon : a decisão de dar adeus ao Senado


Pedro Simon: 
A entrevista Completa:

A hora de bater em retirada, mas, "a luta continua"

O senador Pedro Simon deu um susto em seus assessores. Nunca tinha feito uma declaração pública sobre se iria ou não sair de cena, depois de quatro mandatos no Senado Federal. Resolveu fazer, sem aviso prévio, na entrevista que gravei com ele para o DOSSIÊ GLOBONEWS  ( vai ao ar neste sábado, às 21:05, com reprise no domingo, às 17:05 ).
Simon: “Termino meu mandato – são sessenta anos de vida pública – no dia 15 de janeiro de 2015. Neste dia, faço 85 anos. É uma determinação do destino. Não vejo muita lógica em ser candidato com quase 85 anos. Há gente nova, brilhante e capaz. Mas não vou largar a política. Vou ajudar o meu partido, como soldado raso ou seja como for. Mas não pretendo”.

Já se pode dizer, então, que o senador Pedro Simon vai sair de cena, pelo menos no Congresso Nacional. O senhor sai de cena frustrado ou feliz com o que fez ?

Simon: “Eu saio feliz. Tive grandes missões, grandes responsabilidades. Sempre fiz o que podia fazer. Não fui herói, não fui santo. Mas, dentro da capacidade relativa que eu tinha, o que podia fazer eu fiz. Sinceramente. Duvido que tenha no Brasil um político que tenha trazido mais políticos para a classe política do que eu. É o que passei a vida fazendo, porque achava que era importante”.

Ouvir Pedro Simon é testemunhar um orador em ação. Homem despojado, sabidamente alheio aos apelos das vaidades vãs, o senador pode, no entanto, bater no peito para se vangloriar de uma façanha:  é perfeitamente capaz de falar em silêncio. “Mas como é possível ? ” – perguntará algum observador ingênuo. É possível, sim : quando sobre à tribuna – ou quando se confessa diante de um repórter, como faz agora, no gabinete que ocupa na ala Alaxandre Costa do Senado Federal -, o senador transforma em arte a habilidade de pontuar as frases com silêncios dramáticos. E os silêncios completam o que ele diz. Deve ter sido sempre assim, desde os tempos em que exercia seus dotes oratórios como advogado.
Decidido: Simon não disputará a eleição de 2014. Acabou o suspense. Fez as contas: completará 85 anos de idade justamente no mês em que termina o atual mandato – janeiro de 2015. Resolveu que chegou a hora de dar por encerrada a trajetória no Senado. Quer passar adiante o bastão. A não ser que haja alguma improvável reviravolta, o nome de Pedro Simon não voltará a aparecer nas cédulas eleitorais gaúchas.
Os silêncios dramáticos do senador, aliás, nunca vêm sozinhos, mas acompanhados de gestos típicos:  quando se cala entre uma frase e outra, Simon faz um ar contrito, como se estivesse sofrendo em busca de alguma palavra que lhe tenha escapado. Balança as mãos,  como se estivesse espanando o vazio. Franze a testa, como se estivesse preocupado. Fixa os olhos claros em algum ponto do chão, como se estivesse distante de tudo. Pronto. Emoldurada por este gestual, a figura do Pedro Simon clássico estará completa. É inconfundível. Ah, fiel ao gauchês, volta e meia subtrai o “s” dos plurais.

O político que venera São Francisco de Assis fez uma espécie de voto de pobreza:  passou os bens para os filhos. Teve fôlego para enfrentar os sacrifícios de uma peregrinação a pé pelo sertão nordestino, rumo ao santuário erguido em homenagem a São Francisco em Canindé, no Ceará, porque queria experimentar a penitência, o cansaço, o jejum.

A entrevista do senador terminou se transformando numa mistura de memória política com memória pessoal.  Simon não se incomoda de falar da dor que cintila, renitente, em algum ponto de suas lembranças desde aquele fim de semana maldito de 1984, em que perdeu o filho Matheus num desastre de carro. É capaz de comover o interlocutor quando descreve a conversa decisiva que teve com o então arcebispo de Porto Alegre, o cardeal Dom Vicente Sherer, dias depois da morte do filho. Da conversa – que durou horas – saiu um Simon reconvertido, pronto para a caminhada que o levaria, um dia, a peregrinar pelos sertões nordestinos em busca do santuário onde, longe dos holofotes, pôde venerar o ideal franciscano de despojamento.

1 de jul. de 2013

Sartori pede que PMDB crie condições para uma candidatura ao governo



Segunda-feira, 24 de junho de 2013 - Notícias - O Sul - Flávio Pereira 
Notícias
Sartori pede que PMDB crie condições para uma candidatura ao governo
Veículo: O Sul - Flávio Pereira

Nome mais cotado dentro do PMDB para a disputa ao governo do Estado no próximo ano, o ex-prefeito de Caxias do Sul José Ivo Sartori não descartou esta possibilidade, ao participar neste fim de semana do encontro regional que o seu partido realizou em Garibaldi. Sartori mostrou-se porém preocupado com o futuro do Rio Grande do Sul e advertiu que, para o partido enfrentar um desafio dessa grandeza, precisará trabalhar pela união de forças com outras correntes políticas. O fato de ter governado um município como Caxias do Sul embora tenha acrescentado uma experiência importante de gestão, não se compara à gestão do Estado, lembrou Sartori, ao advertir que "não se faz uma baldeação de Caxias para o Estado. É uma realidade diferente. Ninguém fará mudanças estruturai s sozinho". Para destacar a dificuldade na promoção destas mudanças, ele lembrou que "o atual governador - Tarso Genro - teria toda legitimidade para fazer, pois foi o primeiro eleito em primeiro turno, mas não fez". - See more at: http://www.pmdb-rs.org.br/scripts/publicacoes.php?id=19808&tipo=s#sthash.jhhss9Ix.dpuf

Segunda-feira, 24 de junho de 2013 - Notícias - Correio do PovoSartori já fala em disputa ao Piratini Veículo: Correio do Povo                               
Apesar da onda de protestos em todo o país, os partidos no Rio Grande do Sul mantiveram agendas visando às eleições do próximo ano. A pauta dos discursos nos encontros partidários foi a revolta da população com o momento político no país. Entretanto, também houve espaço para que avançasse discussão sobre nomes para o Palácio Piratini em 2014. Foi o que ocorreu com o PMDB no último sábado, em Garibaldi, na Serra gaúcha.O ex-prefeito de Caxias do Sul, José Ivo Sartori, uns dos principais cotados do partido para a disputa do governo do Estado, admitiu pela primeira vez que pode concorrer ao cargo. Usando de sutileza, disse aos presentes que não descartava a possibilidade da disputa. Depois, em entrevista, questionado sobre a possibilidade ser o candidato do partido, manteve a cautela: 'Ainda não chegou a hora de falar sobre isso'. - See more at: http://www.pmdb-rs.org.br/scripts/publicacoes.php?id=19807&tipo=s#sthash.uNtPKjUo.dpuf

 

Rápidas Veículo: O Sul - Armando Burd O PMDB já realizou cinco dos 15 encontros regionais previstos para ouvir sobre os rumos em 2014. A direção da Fundação Ulysses Guimarães, que avalia as manifestações, entregará até 30 de agosto o documento final. Afirma que será uma cartilha resolutiva e não um programa filosófico. - See more at: http://www.pmdb-rs.org.br/scripts/publicacoes.php?id=19827&tipo=s#sthash.GFeZsfwZ.dpuf

ENCONTROS DO PMDB - GRANDE CANOAS 08 DE AGOSTO EM SÃO LEOPOLDO

A voz das ruas, com José Fogaça


Passadas quase três décadas do processo de redemocratização do Brasil e que culminou na promulgação de um avançado contrato social, denominado Constituinte Cidadã, o país experimenta um novo período decisivo da sua história. Milhares de brasileiros e brasileiras alargam o espaço público de cidadania, transformando as ruas do país em territórios de reinvenção da política e cocriação da democracia. Frente a isso, emerge um profundo sentimento de que “tudo que é sólido, desmancha no ar”. Mobilizada através das redes sociais, uma genuína rede de autores políticos, expressam uma profunda inconformidade com o atual sistema político e, de forma horizontal e pacífica, em sua imensa maioria, se apresentam à República com disposição de mudar o Brasil para melhor.O PMDB, por sua reconhecida tradição democrática, precisa também ser autor desta história. Não só pelo papel desempenhado de fiador da redemocratização e da Constituição de 1988, da qual é guardião, mas, sobretudo, porque é a própria ideia de partido, de como ela tem cumprido seu papel de representação social, que é questionado pela sociedade brasileira . E é nestes momentos, que o partido se renova, por sua capacidade de ouvir e instituir o que de democrático emerge das ruas.Não há receitas, não há modelos. O que deve-se mobilizar é essa energia criativa e transformadora, emanada do Brasil profundo. A hora agora é de constituir uma roda , trocar ideias, para entender o que se passa e, quem sabe, cocriar juntos propostas concretas que, por sua viabilidade, contribuam para o amadurecimento de nossa jovem democracia. - See more at: http://www.pmdb-rs.org.br/scripts/publicacoes.php?id=19818&tipo=n#sthash.cjRLpjMH.dpuf

Reflexão Peemedebista

A voz que surge das ruas tem servido de reflexão para militantes e dirigentes do PMDB gaúcho. Por onde o partido se reúne, debate profundamente a onda de protestos em todo o País. E mais do que isso, avalia criticamente a sua própria atuação política e partidária com o objetivo de identificar falhas, superar desafios, e estar cada vez mais próximo de sua característica histórica. Não podemos esquecer que em plena Ditadura Militar – num período difícil da nossa história em que as liberdades eram cerceadas e o direito de dizer o que se pensa proibido – o Movimento Democrático Brasileiro se tornou no único canal de expressão popular, representando a voz de todos os brasileiros. E certamente, conquistou esse protagonismo porque soube lutar pacificamente, tendo como arma a apresentação de ideias claras em defesa de todos.Mas obviamente que não cabe, neste momento, apenas apontar aquilo que construirmos no passado, embora tão recente. O importante desta autocrítica é saber se hoje o PMDB está fazendo pela a sociedade tudo o que poderia. Se esta dando toda a contribuição que lhe cabe. Numa análise imediata, é possível dizer que o PMDB está atento e sensível à movimentação das ruas e a tudo aquilo que está sendo reivindicado. A derrubada da PEC 37, que limitava o poder de investigação do Ministério Público, teve apoio unânime de toda a bancada do PMDB na Câmara dos Deputados por entender o clamor das ruas. A aprovação de 75% dos recursos advindos dos royalties do petróleo para educação e 25% para saúde também é outra vitória que, sem o PMDB, nem ao menos estaria sendo discutida. A garantia de mais de R$ 500 milhões por ano para o Estado e municípios gaúchos através de recursos dos royalties é uma vitória de todos, conquistada por atuação do PMDB, alavancada pela Emenda Ibsen, que tem como autor o ex-presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro, peemedebista que recentemente comandou a legenda no Rio Grande do Sul. Estes são alguns dos caminhos positivos que estamos tomando. Algumas das bandeiras que estão sendo erguidas. Porém, a estrada é longa. O PMDB, como um grande partido político, tem um dever ainda maior para com o povo brasileiro e gaúcho, especialmente nas reformas estruturais tão necessárias, como a política e a tributária.Por isso, quando cada militante e dirigente é convidado para debater, como agora com a série “O PMDB QUE EU QUERO”, é importante ouvir o chamado, participar, opinar e fazer a diferença. O Brasil que queremos depende da participação ou protagonismo de cada um de nós. -